Passar para o Conteúdo Principal

Praia fluvial Quinta do Barco: Bandeira Azul reconhece qualidade

02 Maio 2018

Sever do Vouga tem a única praia fluvial na Região de Aveiro com Bandeira Azul. O símbolo de qualidade ambiental foi novamente entregue à praia Fluvial Quinta do Barco. O anúncio das praias galardoadas decorreu na passada sexta-feira, no Oceanário de Lisboa.

Anualmente, a ABAE - Associação Bandeira Azul da Europa atribui o galardão às praias fluviais e costeiras que se candidatam e cumpram um conjunto de critérios que se dividem em quatro grupos: Informação e Educação Ambiental, Qualidade da Água, Gestão Ambiental e Equipamentos, Segurança e Serviços. Em 2018, mais de metade (55%) das praias portuguesas foram reconhecidas pela sua qualidade, tendo sido atribuídas por um Júri Internacional 332 Bandeiras Azuis, a nível nacional. Na Região Centro, 39 praias (23 costeiras e 16 fluviais) foram galardoadas, sendo 14 localizadas na Região de Aveiro.

A ABAE explica que “a Bandeira Azul é um símbolo de qualidade que distingue o esforço de diversas entidades em tornar possível a coexistência do desenvolvimento local a par do respeito pelo ambiente, elevando o grau de consciencialização dos cidadãos em geral e dos decisores em particular para a necessidade de se proteger o ambiente marinho, costeiro e lacustre”.

Recorde-se que este galardão tem como objetivo educar para o desenvolvimento sustentável. Assim sendo, no âmbito da candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Sever do Vouga, foram aprovadas sete ações para a Educação Ambiental, que se enquadram no tema definido pela ABAE para 2018: “O Mar que Respiramos”. Ao longo do ano, irão decorrer as seguintes atividades: "O Mar que respirámos - Agitar consciências!”, “A importância da água em Sever do Vouga!”, “Há vida num charco? Ação de formação de professores (e não só)”, “Lixo é lixo, arte é arte! Será?”, “O2 e CO2 - O Ar e o Mar que respiramos!”, “Os suspeitos do Costume - Do Rio ao Mar, sem Lixo!” e “Valores naturais - SIC Rio Vouga - «estado da arte»”.

 

Através destas ações pretende-se promover uma “educação para a conservação, proteção e melhor gestão, que começa nas nossas florestas terrestres e termina no mar”, uma vez que 50% do dióxido de carbono lançado na atmosfera é absorvido pelos oceanos e 70% do oxigénio da Terra é produzido pelo plâncton marinho.