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Acesso de Sever do Vouga à A25 já tem cabimento no “Plano de Recuperação e Resiliência”. Sever do Vouga será “atingida pela bazuca europeia”

16 Março 2021

Obra será para avançar e concluir até 2026, num investimento que rondará os 50 milhões de euros e pretende atrair e fixar mais empresas e pessoas no concelho.

 

No plano de recuperação e resiliência, em discussão pública e criado pelo estado português, para fazer face a alguns investimentos considerados prioritários, numa altura em que enfrentamos uma nova normalidade, o acesso de Sever do Vouga à A25, está comtemplado como investimento prioritário e irá mesmo avançar. O plano prevê a sua conclusão até 2026, pelo que os trabalhos deverão avançara ainda este ano, pelo menos ao nível do seu planeamento.

 

Esta obra tem vindo a ser debatida e discutida pelos vários executivos que têm integrado a Câmara Municipal de Sever do Vouga, nos últimos anos, existindo um consenso alargado entre a população, de que é fundamental e crucial para o concelho, a materialização deste acesso, que além de ir desviar o trânsito pesado da sua passagem pelo meio da vila, aliado a todos os constrangimentos causados, vai permitir uma maior rapidez no escoamento dos produtos das fábricas instaladas, reduzindo os custos associados ao seu transporte, e apelando assim à fixação de mais investimento no concelho. Por outro lado, vai permitir uma maior fixação de trabalhadores vindos de outros concelhos, colmatando assim a falta de mão de obra por vezes sentida pelos empresários severenses.

 

António Coutinho, Presidente da Câmara Municipal de Sever do Vouga, refere que foi uma agradável surpresa e é o culminar de anos de reuniões e de pressão sobre os diversos governos. Sobre o estado do projeto, adianta que já existe um estudo de impacto ambiental, bem como está já definido o trajeto, faltando o projeto final de construção para que a obra seja lançada a concurso. O edil refere ainda que tem toda a confiança na realização desta obra, pelo facto de

 

 

a mesma integrar o Plano de Recuperação e Resiliência, sendo uma garantia do seu financiamento, dado que este plano considera, acima de tudo, obras estruturantes para o país. “…um dos constrangimentos face ao crescimento e fixação das empresas no concelho, prende-se com as acessibilidades e a falta de espaço nas áreas de acolhimento empresarial, mas com este acesso já está definido e previsto no PDM uma área de acolhimento maior, que permita a vinda de mais empresas e maior investimento, criando assim riqueza e mais emprego para o concelho”, conclui o Presidente da autarquia severense.